Gonçalo Cadilhe, viajante profissional, mostra, neste seu novo livro, um lado das viagens que raramente é abordado. Mesmo sem o planearmos, a grande maioria de nósm aproveita o afastamento quotidiano de uma viagem para colocar os pensamentos em dia, para ponderar a sua vida e, mais emportante ainda, para nos envolvermos na auto-descoberta que nos foge na azáfama do dia a dia. Este é um livro de viagens... Mas não é só um livro de viagens! É um "manual" em que o autor partilha connosco os seus momentos de reflexão enquanto percorre os 4 cantos do Mundo.
Agora, com o Verão finalmente cá e com as férias à porta, esta poderá ser uma boa aposta de leitura num qualquer areal.
Um Lugar Dentro de Nós - Não importa onde te leva a viagem mas sim o que ela
faz de ti
de Gonçalo Cadilhe
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789897240164
Não importa onde te leva a viagem mas sim o que ela faz de ti.
Depois de nove livros trepidantes sobre as suas viagens, Gonçalo Cadilhe apresenta nesta obra o seu trabalho mais sereno e envolvente até à data. Um Lugar Dentro de Nós não pretende partilhar apenas as jornadas do autor e de outras pessoas com quem se cruza, mas visa essencialmente inspirar o leitor para que cumpra o seu próprio destino. «Não sigas a minha viagem. Procura que a tua viagem surja dentro de ti.»
Um Lugar Dentro de Nós apresenta um conjunto de reflexões vividas em viagem e uma série de imagens de alguns lugares espalhados pelo mundo, mas captadas pela sensibilidade do homem que olha e não do homem que escreve. «O que me interessava fotografar era a minha própria felicidade, feita de luz e pureza sobre a paisagem. Cada fotografia minha era um lugar dentro de mim.»
Excertos«Cada vez que deixamos de ser eficientes, cumpridores, responsáveis, pontuais, cada vez que reformulamos as prioridades da vida e metemos o tempo à frente do dinheiro, os amigos à frente do patrão, a conversa à frente do negócio, a lentidão à frente da pressa, somos mais felizes.»
«E de noite, sempre à noite, apoiado na amurada, no silêncio e na contemplação que só o infinito líquido e ondulante dos oceanos permite, compreendia o mesmo que qualquer astronauta pode compreender: que este planeta nunca deveria ter sido chamado de Terra por ninguém, pois a sua substância fundamental é a água, e os indivíduos mais felizes da espécie humana são aqueles que a escolhem como caminho de viagem.»
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