terça-feira, 26 de junho de 2012

Está quase...


O Prisioneiro do Céu
de Carlos Ruiz Zafón
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896573003


Sinopse

Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas. Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas décadas na obscura memória da cidade. Ao conhecer a verdade, Daniel vai concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.

Transbordante de intriga e de emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance magistral, que o vai emocionar como da primeira vez, onde os fios de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo convergem através do feitiço da literatura e nos conduzem ao enigma que se esconde no coração de o Cemitério dos Livros Esquecidos.
É já amanhã, dia 28, que chega aos escaparates nacionais a tradução do mais recente romance do espanhol Carlos Ruiz Zafón.  Retomando a linha de "A Sombra do Vento" ("O Prisioneiro do Céu" é citado como a continuação deste bestseller), este livro tem tudo para ser a grande sensação deste Verão!
Apesar de Zafón já contar com 4 livros traduzidos na nossa língua (5 se contarmos com o seu "Guia de Barcelona"), a verdade é que, até ao momento, ainda só li "A Sombra do Vento" (tenho "O Jogo do Anjo" a acumular pó, a aguardar a sua vez).  A razão para este fenómeno não é o de não ter gostado do livro...  Pelo contrário!  Gostei tanto que tive receio de pegar noutra obra do autor e decepcionar-me (por não ter a mesma qualidade ou, o que é ainda pior, por não passar de "mais do mesmo").  Mas sinto, cada vez mais, que está a chegar a altura de fazer outra visita a este autor!
Entretanto já ouvi, por mais que uma vez (que isto de se ser livreiro tem muito de conselheiro e de confidente) que há pessoas desiludidas com o seu "Marina" e "O Princípe da Neblina"...  Eu até percebo...  É que, apesar da editora portuguesa que os publica os ter direccionado para o público adulto (os que "devoraram" os outros 2), a verdade é que estes romances foram escritos para o público juvenil (Zafón ganhou mesmo o prémio de melhor obra juvenil, em Espanha).
Mas, Zafón-dependentes, nada temam:  nesta obra volta a escrita para adultos, de mestre, do autor que nos apresentou o Cemitério dos Livros Esquecidos!


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