terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Parabéns, "Charlie"!




Hoje foi o bicentenário do aniversário de Charles Dickens e apercebi-me, no fim do dia, que ainda não dediquei nenhuma entrada neste blog a este vulto da literatura mundial.  Charles Dickens entrou na minha vida, com cerca de 10 anos, trazido pela mão de Louisa May Alcott.  Como tantas outras meninas, li as Mulherzinhas, tentando encontrar nas minhas imperfeições algo de valioso, como acontece com as irmãs March.  As raparigas da história, fãs das letras e do teatro, mencionam no livro os Pickwick Papers (a.k.a. The Posthumous Papers of the Pickwick Club).  Admito que, na minha ignorância, a princípio pensava ser Piquenique Papers, e a curiosidade fez-me procurar essa obra que inspirava as jovens.  Venho, por isso, dar o meu contributo neste dia...  Agradecer a Dickens a criação de Samuel Pickwick, Nathaniel Winkle e Augustus Snodgrass (Pickwick Papers), Ebenezer Scrooge (A Christmas Carol), John Harmon e Noddy Boffin (Our Mutual Friend) e outras tantas "pessoas" que, estou certa, farão parte da minha vida literária...

2 comentários:

  1. Grande senhor da literatura inglesa que contribuiu para que na minha juventude desenvolve-se muito a minha imaginação. Também já li recentemente os Pickwick Papers, fartei-me de rir adorei e recomendo toda a obra em inglês.

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    1. é verdade, rita! se bem que eu sou suspeita... adoro a literatura inglesa dos séculos XVIII e XIX... as irmãs Brontë, Jane Austen, Dickens... um colega até me chama, na brincadeira, "geriátrica"... diz que parei no tempo... mas a verdade é que a literatura dessa época (inglesa e não só) era muito rica... era a forma dos "artistas" explorarem e darem voz à realidade (nem sempre bonita) que conheciam. talvez por isso os meus autores favoritos sejam Tolstoi e o Eça. o primeiro mostrava a crueldade da alma humana, o seu negrume, de forma magistral. e o segundo... bem... era um retratista da sociedade, que usava sublimente o humor para expor o ridículo do portugal da altura... infelizmente, a sua crítica é actual ainda hoje!

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